família sverner

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família sverner,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..A presença humana no atual território do município de Cascais dá-se pela primeira vez na pré-história, em cerca de 2000 a.C., com a presença de alguns povos nómadas do Paleolítico Inferior. Estabelecendo-se em povoados, teriam feito uso de objetos de sílex e quartzito, juntando-se, no Paleolítico Superior, objetos feitos também a partir de osso, que se traduziram em numerosos utensílios recolhidos na zona costeira do Guincho, entre as quais uma mó neolítica. O primeiro povoado desta origem conhecido no município situava-se na atual Alameda do Casino, no Estoril, com alguns materiais recolhidos por Félix Alves Pereira. Porém, é na zona da Parede que se dão as descobertas mais transcendentes. No Murtal foi reconhecido outro povoado por Leonel Ribeiro, sendo descoberto outro novo assentamento em 1953, no decorrer de escavações na zona do Bairro Octaviano (Parede). Concluídas em 1957, estas permitiram verificar que a sua parte inferior consistia de uma camada de terras intacta, com diversos materiais arqueológicos. A este sítio, considerado por Manuel Afonso do Paço como «o documento mais antigo e precioso de Cascais», deu-se o nome de ''Parede I''. Outros materiais arqueológicos aí encontrados, mais tardios e sob o nome de ''Parede II'', levam a crer que os primitivos habitantes do município vivessem da agricultura e da criação de gado, bem como da caça e da pesca. Sobre estas primeiras populações, outras se instalariam, desta vez muito mais prósperas e conhecedoras da metalugia do cobre, possuindo cerâmicas várias e decoradas a primor, ao lado de uma série de artefactos de calcário, bem como botões, contas, etc.,As primeira formas de moeda foram registros das dívidas uma vez feitos num objeto qualquer - esculpido numa pedra ou num pedaço de madeira -, circulava entre os membros da comunidade, sendo trocado diversas vezes por bens equivalentes antes que fosse resgatado pela dupla original de credor-devedor. Isso significa que qualquer coisas aceita como passível de representar outras poderia ser moeda-dinheiro. Ao mesmo tempo, fora das comunidades cujas relações se davam entre conhecidos, onde as penalidades pelo mau comportamento - não pagamento de uma dívida que faria determinado registro perder seu valor - viriam de uma forma ou de outra, é aceitável que coisas com valor em si mesmo - como as mercadorias ouro e prata, feitas para serem comercializadas - pudessem ser preferidas como dinheiro. Isso porque no caso de pessoas e grupos sociais que não convivessem de perto, ou que não tivessem relações reiteradas no tempo, o que é mais comum no comércio, o valor intrínseco desses metais funciona como um seguro - uma vez que não se consiga trocá-lo pelo que está escrito nele, sempre se pode derretê-lo.Escambo - onde o dinheiro surgiria naturalmente da troca de coisas com coisas.Assim é que, segundo Graeber, "o dinheiro é quase sempre algo que paira entre uma mercadoria e um símbolo de dívida", sendo portanto estas duas dimensões, as duas faces da mesma moeda. Ainda assim, pelas ponderações históricas e geográficas que apresenta, Graeber, apoiado em extensa bibliografia, mostra que a face dinheiro-crédito/título de dívida predominou no tempo e no espaço sobre a face dinheiro-mercadoria. Onde as relações envolviam laços fortes de camaradagem e vizinhança, ou mesmo uma exploração direta mas que não retirava o explorado (servilizado ou escravizado) de seu contexto comunitário, o dinheiro de crédito preponderava - mesmo convivendo com o dinheiro mercadoria na troca com párias dentro da comunidade (pessoas consideradas inferiores e mau pagadores) ou comunidades estranhas (o que inclui o enfrentamento do risco devido a baixa confiança)..

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família sverner,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..A presença humana no atual território do município de Cascais dá-se pela primeira vez na pré-história, em cerca de 2000 a.C., com a presença de alguns povos nómadas do Paleolítico Inferior. Estabelecendo-se em povoados, teriam feito uso de objetos de sílex e quartzito, juntando-se, no Paleolítico Superior, objetos feitos também a partir de osso, que se traduziram em numerosos utensílios recolhidos na zona costeira do Guincho, entre as quais uma mó neolítica. O primeiro povoado desta origem conhecido no município situava-se na atual Alameda do Casino, no Estoril, com alguns materiais recolhidos por Félix Alves Pereira. Porém, é na zona da Parede que se dão as descobertas mais transcendentes. No Murtal foi reconhecido outro povoado por Leonel Ribeiro, sendo descoberto outro novo assentamento em 1953, no decorrer de escavações na zona do Bairro Octaviano (Parede). Concluídas em 1957, estas permitiram verificar que a sua parte inferior consistia de uma camada de terras intacta, com diversos materiais arqueológicos. A este sítio, considerado por Manuel Afonso do Paço como «o documento mais antigo e precioso de Cascais», deu-se o nome de ''Parede I''. Outros materiais arqueológicos aí encontrados, mais tardios e sob o nome de ''Parede II'', levam a crer que os primitivos habitantes do município vivessem da agricultura e da criação de gado, bem como da caça e da pesca. Sobre estas primeiras populações, outras se instalariam, desta vez muito mais prósperas e conhecedoras da metalugia do cobre, possuindo cerâmicas várias e decoradas a primor, ao lado de uma série de artefactos de calcário, bem como botões, contas, etc.,As primeira formas de moeda foram registros das dívidas uma vez feitos num objeto qualquer - esculpido numa pedra ou num pedaço de madeira -, circulava entre os membros da comunidade, sendo trocado diversas vezes por bens equivalentes antes que fosse resgatado pela dupla original de credor-devedor. Isso significa que qualquer coisas aceita como passível de representar outras poderia ser moeda-dinheiro. Ao mesmo tempo, fora das comunidades cujas relações se davam entre conhecidos, onde as penalidades pelo mau comportamento - não pagamento de uma dívida que faria determinado registro perder seu valor - viriam de uma forma ou de outra, é aceitável que coisas com valor em si mesmo - como as mercadorias ouro e prata, feitas para serem comercializadas - pudessem ser preferidas como dinheiro. Isso porque no caso de pessoas e grupos sociais que não convivessem de perto, ou que não tivessem relações reiteradas no tempo, o que é mais comum no comércio, o valor intrínseco desses metais funciona como um seguro - uma vez que não se consiga trocá-lo pelo que está escrito nele, sempre se pode derretê-lo.Escambo - onde o dinheiro surgiria naturalmente da troca de coisas com coisas.Assim é que, segundo Graeber, "o dinheiro é quase sempre algo que paira entre uma mercadoria e um símbolo de dívida", sendo portanto estas duas dimensões, as duas faces da mesma moeda. Ainda assim, pelas ponderações históricas e geográficas que apresenta, Graeber, apoiado em extensa bibliografia, mostra que a face dinheiro-crédito/título de dívida predominou no tempo e no espaço sobre a face dinheiro-mercadoria. Onde as relações envolviam laços fortes de camaradagem e vizinhança, ou mesmo uma exploração direta mas que não retirava o explorado (servilizado ou escravizado) de seu contexto comunitário, o dinheiro de crédito preponderava - mesmo convivendo com o dinheiro mercadoria na troca com párias dentro da comunidade (pessoas consideradas inferiores e mau pagadores) ou comunidades estranhas (o que inclui o enfrentamento do risco devido a baixa confiança)..

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